Não há pontos fracos na atuação, contudo, há que destacar o trabalho de Gijs Blom como Marinus van Staveren, e todo o arco narrativo construído em volta do seu personagem.
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Berger demonstra performances e fragmentos da realização dos shows e das vidas melancólicas destas pessoas fora das exibições, com uma câmara estática e planos abertos destes artistas a criarem magia.
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A realização de Luís Soares insere uma intensidade explosiva na excelente animação, como uma bomba cronometrada, que beneficia de um estilo minimalista, semelhante a storyboards em movimento durante a produção.
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É um filme genuinamente divertido. Deixa-nos de maneira igualmente genuína com vontade de visitar esses sítios exóticos que servem de setting à história.
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Não demanda respeito nem necessita dele, porque recebe imediatamente pela sua espantosa direção impiedosa e implacável.
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Relembra os pais que o que temos não é o que importa. Os filhos não precisam de coisas, precisam de pais, de estarem presentes. E mostra aos filhos que o online não é essencial.
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Senti prazer a vê-la. Não há como negar. É um carrossel de emoções. A incerteza do que é verdade ou mentira a ser constantemente atualizada, retirando-lhe valor.
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É altamente auto-referencial e meta, já que o que seriam limites meio-cinema meio-teatro se esbatem. É uma peça de teatro, que é um filme, que é uma meta-ficção, que é, subversivamente, uma representação da realidade conceptual deste vínculo existente entre ambas.
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Kiera Allen mantém a audiência investida dramaticamente na longa-metragem, impedindo esta de ser governada pelas suas direções picarescas e cativando emocionalmente o suficiente para motivar o espectador a ignorar as componentes incoerentes deste thriller.
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Funciona como uma ilusão ótica acerca da verdade que conhecemos e a que existe no nosso mundo, mantendo uma direção concisa e impedindo a dominância de efeitos típicos do género com um ambiente ominoso que procura inspiração nos clássicos como The Haunting (1963).