Para um filme que abraça a diferença, é irónico que esta sequela seja uma fotocópia do primeiro filme mas, desta vez, alargando os horizontes para o belíssimo interior americano.
Críticas
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Há muitos pontos meritórios neste filme: o world building é muito bem conseguido; o grotesco e visceral que existe no nosso imaginário colectivo também.
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Esta longa-metragem não se propõe a trazer nada de novo ao género, funcionando como uma espécie de homenagem aos grandes clássicos de western.
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Podia ser muito mais, a personagem de Venom tem muito por onde crescer, e Cletus Kasady poderia ter sido um excelente antagonista, porém sobra-nos um filme de domingo à tarde em casa para nos rirmos um bocadinho e desapegar da história logo de seguida.
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Através da mais privada e pessoal história, Catarina Vasconcelos constrói um filme que é uma peça única e excecional sobre a particularidade irrepetível da sua família, mas que é também ao mesmo tempo um conto que de uma forma ou de outra é de todos nós.
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A moral é a principal atriz do filme. Como manter a moral num mundo cada vez mais amoral? É essa a pergunta que atravessa todo o filme.
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Não há pontos fracos na atuação, contudo, há que destacar o trabalho de Gijs Blom como Marinus van Staveren, e todo o arco narrativo construído em volta do seu personagem.
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Berger demonstra performances e fragmentos da realização dos shows e das vidas melancólicas destas pessoas fora das exibições, com uma câmara estática e planos abertos destes artistas a criarem magia.
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A realização de Luís Soares insere uma intensidade explosiva na excelente animação, como uma bomba cronometrada, que beneficia de um estilo minimalista, semelhante a storyboards em movimento durante a produção.
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É um filme genuinamente divertido. Deixa-nos de maneira igualmente genuína com vontade de visitar esses sítios exóticos que servem de setting à história.