Não se esconde da brutalidade, porém contorna-a com a gentileza de espírito das suas personagens
Rafael Félix
Rafael Félix
Um crítico de 25 anos com um talento especial para metáforas gastronómicas e um ódio de estimação pouco saudável pelo live action do Rei Leão.
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É uma epopeia épica e sobrelotada, com traições políticas e conjugais, reflexões sobre classe, cidadania, o peso do progresso e a dor do artista, mas é também penoso, frio e desligado.
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É um filme que captura perfeitamente o desalojamento, literal e espiritual, de todo um povo, de um país que viu até as suas ruínas transformadas em propaganda sionista, que assiste impotente à erosão do seu lugar e da sua gente ao longo de gerações.
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Análises
Joker: Folie à Deux – Como uma Sequela pode ser Melhor e Pior em simultâneo
de Rafael FélixA verdade é que Joker: Folie à Deux é um pior filme em praticamente todas as suas vertentes do que o seu antecessor. É também um filme muito superior a este mesmo antecessor.
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É um filme capaz de entreter qualquer espectador e oferecer um tempo maravilhoso à frente do ecrã e foi exatamente com esse intuito que foi concebido.
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Jon Watts confirma aquilo que o seu filme com a Marvel já tinha exposto: uma total ausência de personalidade na cadeira de realização.
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Está no seu melhor quando é comedido, calmo como a sua personagem central.
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Revoltante para a digestão, diabolicamente divertido e constantemente emocionante
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Sente-se sempre uma experiência única e que não podia nunca ter sido concebida por outra mente que não a de Alice Rohrwacher.
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Carrega uma universalidade impossível de negar, tocando os nossos lugares mais íntimos.