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Não é um drama/romance fácil de ver. Tem um inegável mérito de não ser esquecível ou vulgar.

Ganha com o cunho pessoal de Guy Ritchie, todavia, não o suficiente para ter a sua marca de água.

É na realidade um testemunho e prova da maneira como os traumas que se vivem na infância podem marcar e danificar uma pessoa.

As atuações são a espinha dorsal do filme pois, em vez de grandes momentos de exibição dramática, a narrativa assenta numa construção emocional silenciosa.

Jon Watts confirma aquilo que o seu filme com a Marvel já tinha exposto: uma total ausência de personalidade na cadeira de realização.

Independentemente da qualidade de futuros projectos, The Crow é Brandon Lee. Sempre será Brandon Lee.

Vale pela provocação e análise ao presente tentando antecipar o futuro, pois há profundidade no tópico da incremente falta de empatia e de certa forma respeito pela nossa essência, pelas nossas origens.

Nas próprias palavras do realizador irlandês “Sing Street foi uma homenagem aos irmãos. Flora and Son é uma homenagem às mães”.

Tetris é um filme bastante divertido, com momentos engraçados e outros com uma carga de tensão imprópria para cardíacos.

Sabe tão, mas tão bem ver algo que toma o seu tempo para dizer o que quer dizer, da forma que quer dizer, que nos abraça de olhos fechados sem pedir nada em troca.