O final poderá desiludir ou defraudar as nossas expetativas mas não há como duvidar da sua verdade.
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Este não é um filme sobre homossexualidade, nem anti-religião ou um nunsploitation. É uma história sobre uma mulher, à frente do seu tempo.
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Apesar de não ser inovador, Finch consegue explorar o lugar comum de uma forma muito própria e emocionante.
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Abre a lente para um mundo habitado por sumptuosidade, atravessando esta população, sem diálogos ou visíveis membros da audiência dos espetáculos.
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Consegue criar o ambiente desolador de uma cidade sem esperança. É um filme pesado e sufocante, com as temáticas de abuso e trauma omnipresentes.
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É difícil manter o olhar em apenas uma parte da tela pois as homenagens ao cinema prosperam, tal como as técnicas fílmicas e o trabalho de cenografia e fotografia portentoso.
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Sobressai como uma prenda musical para atualizar no Spotify e para recordar que talento não implica fama.
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É uma verdadeira lufada de ar fresco que oferece novos elementos ao género de faroeste, intercalando alguns clássicos com a modernização violenta da filmografia de Tarantino.
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Eastwood é um dos maiores ícones masculinos no cinema, com uma estética emblemática gravada na cultura pop, representante do cowboy duro.
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Claramente uma alusão à mortalidade e à forma como o ser humano lida com a terrível e inevitável condição de – passo a redundância – ser humano (a mutação dos nossos corpos, da nossa voz, da nossa mente).