Críticas

Sara Dosa revela o incrível mundo dos vulcões, mas também o seu imenso poder destrutivo, pelos “olhos” de Maurice e Katia Krafft

A investigação é quase como uma peça de horror misturada com comédia.

M. Night completa aqui a sua volta vitoriosa, que começou nas semi-conquistas de Split (2016) e Old (2021) e termina agora no sucesso que é Knock at the Cabin.

Há todo um mundo criado em Ice Merchants que vai bem além da própria animação.

Com alguma inspiração no Au Hasard Balthazar (1966) de Robert Bresson, chega-nos EO, o burro que vive uma aventura pela Europa, cruzando-se com todo o tipo de pessoas, boas e más, desde circos a quintas, de hospitais veterinários a mansões italianas.

Para se fazer uma estrutura tão solta como esta resultar, era necessário um controlo na montagem que Iñárritu, até hoje, tem sempre negligenciado, apesar da gigante beleza dos seus planos infinitos e das performances que tira dos seus atores.

Humor, façanhas, introspeção, amizade e amor unem-se para proporcionar, também ao espectador, uma aventura de índole reflexiva.

Um filme que abraça o carinho, a simpatia e a amizade, que mesmo esmagadas por uma existência cada vez mais desligada, não deixam de marcar a existência daqueles que por ela são tocados.

Jennifer Lawrence e Brian Tyree Henry são duas razões mais do que suficientes para procurar Causeway

Aftersun permanece em nós como o ar lânguido, húmido e peganhento do Verão.