Os limites são testados continuamente e por isso há a possibilidade de criação de “anticorpos” ao que Garland faz aqui.
terror
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Apesar de uma realização cuidada, uma boa edição e música a encaixar o mood de cada momento, fica a pecha de não ter concluído todo o crescendo bem montado com um clímax à altura.
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Fujam deste filme como se ele fosse, efectivamente, um homem de 2 metros com uma serra eléctrica na mão, com intenção de vos cortar aos pedacinhos.
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Consegue criar o ambiente desolador de uma cidade sem esperança. É um filme pesado e sufocante, com as temáticas de abuso e trauma omnipresentes.
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Kiera Allen mantém a audiência investida dramaticamente na longa-metragem, impedindo esta de ser governada pelas suas direções picarescas e cativando emocionalmente o suficiente para motivar o espectador a ignorar as componentes incoerentes deste thriller.
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Funciona como uma ilusão ótica acerca da verdade que conhecemos e a que existe no nosso mundo, mantendo uma direção concisa e impedindo a dominância de efeitos típicos do género com um ambiente ominoso que procura inspiração nos clássicos como The Haunting (1963).
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Isto não é uma crítica, ou uma análise ou exatamente um artigo, é um apelo. Um apelo para cineastas arriscarem nos seus conceitos estranhos, dispostos a fracassarem perante a audiência, conscientes que sucederam em criar algo singular.
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Agarra em referências ao cinema de Polanski ou de Dario Argento, mas cria a sua própria estética e ambiente, misturando as linhas da realidade e do sonho, criando um mundo sem regras claras em que tudo é possível.
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É ambicioso, corajoso e traz para os dias de hoje muito do espírito do filme original, mas com nuances novas que como que dão uma luz e uma atitude diferente do filme de 92’.