Críticas

O seu argumento balança inteligentemente humor com drama, destacando sempre a alma escondida atrás da parede.

É uma comédia absurda dramática mas funciona como um documentário bizarro com a capacidade de afugentar o sotaque britânico de Sir David Attenborough

O mote do filme é bom, mas o seu desenrolar é deprimente, um verdadeiro descalabro, ainda que o desfecho possa surpreender um pouco por ser inesperado.

É na realidade um testemunho e prova da maneira como os traumas que se vivem na infância podem marcar e danificar uma pessoa.

Uma vez que se vê o filme realizado por Gabriele Mainetti, os nossos horizontes expandem juntamente com a nossa imaginação e compreendemos como os limites para as histórias não estão pré-definidos.

Este tipo de adaptações traz-me esperança na magia que perdura em fazer e ver cinema.

Falta de recursos e talvez de coragem fizeram com que um projeto ambicioso virasse uma obra que dá significado ao termo oscar bait.

Uma sinestesia brilhante, assustadora, desconfortável e assoberbante.

Uma homenagem profunda e comovente aos criadores, aos leitores e a todos os que saem dos seus quartos.

Não procura reinventar o western, mas utiliza os seus elementos de forma subversiva. Há cavaleiros, saloons e tiroteios, mas tudo isto serve como pano de fundo para questões mais profundas.