É seguro afirmar que nem todas as decisões foram as mais correctas, com algumas alterações desnecessárias e outras menos felizes, mas todas as escolhas feitas permitem dar à narrativa um ritmo de louvar onde os tempos mortos não existem.
Pedro Ginja

Pedro Ginja
Amante de silêncio e de olhares em direcção ao infinito. De preferência no escuro do cinema.
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Cada vez mais, no mundo actual, estamos a um passo do apocalipse nuclear. Vivemos num clima de guerra em que basta…
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Ali Abbasi nunca compromete os seus valores e oferece-nos uma visão perturbadora da relação simbiótica entre Roy Cohn e Donald Trump.
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O seu maior triunfo é nunca ser condescendente com a sua maior audiência, as crianças, e criar um ambiente familiar de discussão importante com o mundo adulto.
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Não há como negar o excelente trabalho de cenografia e fotografia, assim como a brilhante interpretação de Rita Durão que justificam, por si só, este estudo sobre verdade, cinema e o mal que escondemos em cada um de nós.
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O mais recente filme de Damian McCarthy está assente na simplicidade da sua premissa inicial, na personagem principal enigmática e na criação de um ambiente sinistro e perturbador.
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Uma viagem complexa que desafia o espectador nas suas noções adquiridas de espaço, tempo e cinema, oferecendo uma recompensa que perdura, e muito, na memória.
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Cimenta o legado do género de terror de Ti West e da sua parceria com Mia Goth, a estrela mais brilhante desta constelação.
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Os segredos que este Speak no Evil esconde ainda são alguns, por isso a percepção de quem nunca viu o original, sobre a qualidade desta nova versão, vai ser bastante diferente de quem já teve a sorte de o ver.
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Marca o regresso de uma voz única no panorama do cinema mundial: Pawo Choyning Dorji. Quem experimenta este still-life da vida no Butão entra numa realidade paralela onde a inocência e a espiritualidade ainda não são vistos como uma fraqueza ou fruto da ignorância.