Consegue criar o ambiente desolador de uma cidade sem esperança. É um filme pesado e sufocante, com as temáticas de abuso e trauma omnipresentes.
Pedro Ginja

Pedro Ginja
Amante de silêncio e de olhares em direcção ao infinito. De preferência no escuro do cinema.
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É difícil manter o olhar em apenas uma parte da tela pois as homenagens ao cinema prosperam, tal como as técnicas fílmicas e o trabalho de cenografia e fotografia portentoso.
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Para um filme que abraça a diferença, é irónico que esta sequela seja uma fotocópia do primeiro filme mas, desta vez, alargando os horizontes para o belíssimo interior americano.
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A moral é a principal atriz do filme. Como manter a moral num mundo cada vez mais amoral? É essa a pergunta que atravessa todo o filme.
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Relembra os pais que o que temos não é o que importa. Os filhos não precisam de coisas, precisam de pais, de estarem presentes. E mostra aos filhos que o online não é essencial.
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Senti prazer a vê-la. Não há como negar. É um carrossel de emoções. A incerteza do que é verdade ou mentira a ser constantemente atualizada, retirando-lhe valor.
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A distribuição de espectadores da sala foi o primeiro sinal. Claramente longe dos grandes grupos presentes em Shang-Chi. De putos a…
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Temos a máquina Marvel a todo o vapor. Não se pode negar. É uma máquina bem oleada. Tudo funciona bem, sem soluços – sobre carris, como se costuma dizer -. Destino traçado e conhecido sem espaço para improvisação e originalidade.
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É claramente um filme da pandemia, mas apenas no início temos alguns sinais da presença de um vírus mortal. Quando entram na floresta esse vírus passa a figurante. A pandemia está presente doutra forma.
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É já este mês, no dia 19 de Setembro de 2021 (1h da manhã de dia 20 – hora de Portugal), que será a 73ª cerimónia dos Emmys.