Crítica | La Casa Lobo (2018)
Remete para contos infantis, como Os Três Porquinhos, mas é tudo menos inocente e gentil.
Remete para contos infantis, como Os Três Porquinhos, mas é tudo menos inocente e gentil.
Traduz-se de facto numa balada, com uma melodia agradável, mas que parece só ficar pela ameaça de um refrão que fica no ouvido.
É possível que Bigelow tenha confundido “fazer um filme de olhos fechados” com “fazer um filme que faz fechar os olhos”.
Kléber Mendonça Filho regressa à ficção em grande estilo, com o coração nas mãos e com o dedo na ferida do passado brasileiro de autoritarismo e corrupção governamental.
É Jesse Plemons quem usa toda a loucura da sua personagem para saltar do ecrã e arregalar-nos os olhos para o facto de que há gente como ele por todo o lado.
Uma obra desconcertante, crua e obrigatória para quem deseja mergulhar nos confins da natureza humana.
Falha por não ter uma abordagem mais abrangente à carreira do artista, o que pode fazer com que as expectativas possam sair um pouco furadas.
A primeira longa-metragem do realizador Karan Kandhari, constrói uma narrativa que combina elementos de terror, drama e comédia para retratar uma realidade ainda profundamente enraizada no quotidiano indiano.
Um documentário de visualização essencial que evidencia o poder da memória e do registo no combate ao esquecimento e à desvalorização.
Tudo é muito fascinante e assustador, como aquilo que leva ao riso, mas também remete à faca que corta.