Crítica | Rabo de Peixe – 2ª Temporada (2025)
A segunda temporada de Rabo de Peixe confirma-se como um produto tecnicamente competente, mas emocionalmente vazio.
A segunda temporada de Rabo de Peixe confirma-se como um produto tecnicamente competente, mas emocionalmente vazio.
Um documentário de visualização essencial que evidencia o poder da memória e do registo no combate ao esquecimento e à desvalorização.
Um assumido filme de Série B, ou melhor, um filme de “Série Beirã”, no seu estado mais puro, orgulhoso da sua loucura e ciente das suas limitações.
Evoca a nostalgia de um passado perdido e irrecuperável, surgindo num momento oportuno, em que cada vez mais associações culturais são forçadas a encerrar.
A excelente combinação entre música e edição cria um ritmo envolvente, como se a curta-metragem inteira vivesse na partitura.
É uma comemoração e enfatização da memória coletiva e da diversidade cultural.
Podem esperar o mesmo nonsense, a mesmo frequência de piadas e novas personagens que serão clássicos instantâneos da televisão portuguesa.
Revela-nos a personalidade incontornável e a alma poética de um dos mais bem guardados segredos da história da poesia e prosa em Portugal e que urge redescobrir.
Nunca deixa de ser uma série de comédia pura, porém, camufla um grito de paz.
Mais um excelente cartão de visita para Tiago Pimentel, num possível renascimento do cinema comercial português.