Crítica | Possum (2018)
Uma obra estranha, sufocante e profundamente inquietante, que se apoia mais na sensação de desconforto do que em explicações narrativas.
Uma obra estranha, sufocante e profundamente inquietante, que se apoia mais na sensação de desconforto do que em explicações narrativas.
Com uma premissa que prometia mistério e tensão, acaba por se afogar em escolhas narrativas incongruentes e numa quebra abrupta de tom.
É um terror que não se apoia apenas nos sustos ou no grotesco, mas que emerge do que há de mais frágil em nós: a dor, o luto, a perda.
Halfdan Ullmann Tøndel entrega uma estreia esteticamente requintada e emocionalmente complexa, demonstrando um domínio visual impressionante.
Este novo capítulo demonstra um esforço claro em compreender as regras internas da saga, expandir as suas consequências e explorar com subtileza algum humor.
Um filme que parte de uma ideia simples, usa uma estrutura familiar mas, ainda assim, encontra espaço para aprofundar a sua história nos detalhes.
Bebe com voracidade das suas inspirações, mas não encontra uma identidade própria
Para quem aprecia cenários misteriosos e tensões psicológicas, a longa-metragem pode valer uma sessão, mas não entrega nada além do convencional.
Uma história encantadora e irreverente, conseguindo ser tanto uma releitura criativa do clássico do terror como uma homenagem aos filmes de terror adolescente.