Crítica | All of You (2025)
Não é um drama/romance fácil de ver. Tem um inegável mérito de não ser esquecível ou vulgar.
Não é um drama/romance fácil de ver. Tem um inegável mérito de não ser esquecível ou vulgar.
Podem esperar o mesmo nonsense, a mesmo frequência de piadas e novas personagens que serão clássicos instantâneos da televisão portuguesa.
O elenco esforça-se em transmitir verdade a um argumento gasto e muito pouco entusiasmante, mas é um esforço inglório.
Nem a ficção científica é explorada ao ponto de acender uma faísca no nosso cérebro, nem o mistério sustenta o interesse até ao fim.
Nunca deixa de ser uma série de comédia pura, porém, camufla um grito de paz.
Comenta sobre a delicada posição da mulher no mundo de encontro ocasionais e exclama a urgência em nos conhecermos primeiro antes de exigirmos o paraíso.
Comédia e uma espécie de Black Mirror caminham de mãos dadas neste filme.
Ganha com o cunho pessoal de Guy Ritchie, todavia, não o suficiente para ter a sua marca de água.
Vai de encontro a quem pretende passar o tempo sem grande preocupação a ver mortes de diversos tipos.
A ambição do departamento de arte não se assemelha minimamente com a ambição do argumento.