Crítica | Sirāt (2025)
A narrativa se desenvolve sem rumo claro, como um veleiro no meio do oceano sem vento.
A narrativa se desenvolve sem rumo claro, como um veleiro no meio do oceano sem vento.
Como um episódio de Looney Tunes capturado na visão de Wes Anderson
A esperança é uma coisa bonita, mas no mundo real e de Kapadia, perigosa e viciante.
Uma personagem forte e cativante que consegue representar a experiência trans com respeito e incluir detalhes que adicionam maior realismo à sua interpretação.
Uma viagem complexa que desafia o espectador nas suas noções adquiridas de espaço, tempo e cinema, oferecendo uma recompensa que perdura, e muito, na memória.
Uma produção minimalista que aproveita ao máximo as potencialidades realistas dos cenários lindíssimos e imponentes da província de Udine
Um olhar otimista do seu realizador em relação ao amor, mesmo mantendo uma crítica feroz para com o capitalismo industrial decadente.
Ao mostrar a beleza da vida na sua natureza repetitiva Wim Wenders consegue, com este Perfect Days, conjurar o mais belo poema sobre o sentido da vida.
Claire Denis mantém o argumento à tona da água com a sua autenticidade e a constante busca em transmitir sentimentos para além das palavras. Quando as palavras tomam o comando da narrativa é que tudo descamba.
Divisivo, desconfortável e, acima de tudo, ciente do que quer mostrar ao espectador, Östlund consegue transformar este retrato do mundo actual numa alegoria de tudo o que está errado nesta sociedade cada vez mais polarizada.