O Regresso a Cannes
Após um ano de interregno motivado pela dentada marota de um morcego num suíno, o cinema volta a reunir-se na Croisette para mais um Festival Internacional de Cannes
Após um ano de interregno motivado pela dentada marota de um morcego num suíno, o cinema volta a reunir-se na Croisette para mais um Festival Internacional de Cannes
Já se passaram uns meses, a poeira já assentou, as palmadinhas nas costas necessárias para descansar os magnatas de Hollywood já…
É uma celebração da vida, que suplica à audiência para libertar-se das correntes sociais e encarar o dia com uma dança de jovialidade sedenta por mais.
Cultivando ternura e resistência com angústia realista, Minari purifica a alma e expande uma experiência cultural num sentimento universal.
um filme reflexivo, sem fio narrativo, livre de imposições demagógicas ao espectador, e que faz uso exclusivo do som e da imagem – negando a palavra -, para reforçar a universalidade da sua mensagem.
O Ano da Morte de Ricardo Reis é um filme bom. Tão mas tão bom, que a qualidade dos aperitivos nem é para aqui chamada.
1917 (2019) Rope (1948) Victoria (2015) Birdman (2014) Timecode (2000) Russian Ark (2002) Bónus – One Cut of the Dead (2017)
É difícil encontrar algo que, na sua verdadeira essência, faça uma pessoa sentir-se parte de uma tal experiência a acontecer no ecrã.
Rose Glass introduz um dos melhores Horror Thrillers do ano com um filme que é tanto uma desconstrução da fé irracional, como uma história de macabra compaixão para com o desequilíbrio dos mais vulneráveis.
É cinema no seu expoente máximo, com uma história que, embora lenta, mostra um lado da América que nem sempre temos oportunidade de ver no grande ecrã.