Memoria (2022)
Um filme que parece indecifrável, mas que nunca se sente frustrante ou arrogante.
Um filme que parece indecifrável, mas que nunca se sente frustrante ou arrogante.
Garantido é o debate que cria perante um tema tabu, totalmente ignorado pela sociedade.
Parece um filme que já vimos várias vezes. É preciso um grande esforço para encontrar um ângulo que já não tenha sido explorado.
Não procurem sorrisos aqui porque não os vão encontrar, só um eco sonoro de apreço dos antigos mestres do noir.
É um filme duro e não aconselhado aos sensíveis de coração.
É um excelente filme que sofre com o facto de ter sido tão fiel ao texto original, criando uma sensação de estarmos a assistir a uma peça de teatro, para o bom e para o mau.
Um tema como a perturbação de stress pós-traumático nunca é demais, especialmente quando retratados num país como os EUA.
Scream usa o legado de Wes Craven como uma medalha de honra dando aos fãs da saga tudo o que querem.
No final, apenas o som do piano e a certeza de estarmos perante o primeiro grande filme do ano.
Francis Lee consegue novamente mostrar toda a sua sensibilidade, subtileza e atenção ao pormenor.