DA 5 Bloods (2020)
A primeira grande estreia pós Covid-19 é da Netflix, mais uma vez a apostar em oferecer liberdade aos grandes realizadores para…
A primeira grande estreia pós Covid-19 é da Netflix, mais uma vez a apostar em oferecer liberdade aos grandes realizadores para…
Se o título leva a pensar que a narrativa será sobre uma história de pai e filha, e certamente também o é, é sobre muito mais do que isso.
Se o novo filme de Josh Trank consegue provar alguma coisa, é o que o realizador continua a não ter a maturidade necessária para lhe ser posto uma bela quantidade de milhões nas mãos.
É uma peça de estranha espiritualidade, com tanto de racional, objetivo e científico, como de místico, pensativo e acima de tudo, cheio de esperança.
Embora os temas do original estejam lá, parecem mais aguados e sem o fervor ou a emoção que fizeram as plateias regressar ao filme vezes e vezes sem conta ao longo dos últimos 20 anos.
A dificuldade em falar de Saint Frances talvez se deva ao facto das suas maravilhas se encontrarem em pequenos momentos. Em pequenas frases soltas e mal pensadas.
Ben Wheatley continua a ser um realizador interessante de seguir, mesmo quando os seus filmes não têm a capacidade de fazer apaixonar.
De todas as formas é um filme de Christopher Nolan, como tudo o que de bom e de mau o realizador tem, num trabalho que parece não conseguir arranjar um sustento emocional para a grandeza das suas ideias.
Liberdade acima de qualquer outra coisa. Para o bem e para o mal. Essa é a lição de The Truman Show.