Titane (2021)
Não demanda respeito nem necessita dele, porque recebe imediatamente pela sua espantosa direção impiedosa e implacável.
Não demanda respeito nem necessita dele, porque recebe imediatamente pela sua espantosa direção impiedosa e implacável.
Relembra os pais que o que temos não é o que importa. Os filhos não precisam de coisas, precisam de pais, de estarem presentes. E mostra aos filhos que o online não é essencial.
Senti prazer a vê-la. Não há como negar. É um carrossel de emoções. A incerteza do que é verdade ou mentira a ser constantemente atualizada, retirando-lhe valor.
É altamente auto-referencial e meta, já que o que seriam limites meio-cinema meio-teatro se esbatem. É uma peça de teatro, que é um filme, que é uma meta-ficção, que é, subversivamente, uma representação da realidade conceptual deste vínculo existente entre ambas.
Kiera Allen mantém a audiência investida dramaticamente na longa-metragem, impedindo esta de ser governada pelas suas direções picarescas e cativando emocionalmente o suficiente para motivar o espectador a ignorar as componentes incoerentes deste thriller.
Funciona como uma ilusão ótica acerca da verdade que conhecemos e a que existe no nosso mundo, mantendo uma direção concisa e impedindo a dominância de efeitos típicos do género com um ambiente ominoso que procura inspiração nos clássicos como The Haunting (1963).
A distribuição de espectadores da sala foi o primeiro sinal. Claramente longe dos grandes grupos presentes em Shang-Chi. De putos a…
Temos a máquina Marvel a todo o vapor. Não se pode negar. É uma máquina bem oleada. Tudo funciona bem, sem soluços – sobre carris, como se costuma dizer -. Destino traçado e conhecido sem espaço para improvisação e originalidade.
O mundo precisa de Ted Lasso, mais do que nunca, é a lufada de ar fresco que tem o potencial para se tornar num clássico, assim persista na sua intenção corajosa de não sucumbir a clichês, e em não se esquecer de nos fazer rir pelo caminho.
O filme como que se transforma na sua personagem principal: coloca as questões, mas as respostas acabam por ser irrelevantes para o resultado final. A dúvida mantém-se sempre. É possível o perdão por crimes que são imperdoáveis?