Hit the Road (2022)
O equilíbrio entre a crueldade da realidade das circunstâncias, e a comédia absurdista que é a vida humana, são atingidos em Hit the Road de tal forma que os fungares são tão comuns como os sorrisos.
O equilíbrio entre a crueldade da realidade das circunstâncias, e a comédia absurdista que é a vida humana, são atingidos em Hit the Road de tal forma que os fungares são tão comuns como os sorrisos.
Trachtenberg substitui helicópteros por cavalos e testosterona por astúcia, todavia, mantém o charme, violência e intensidade do original nesta espantosa prequela.
Aquilo que verdadeiramente fica de inspirador neste acontecimento bem retratado em filme, é o impacto incomensurável que podemos ter noutras pessoas se formos úteis em alguma área específica necessária para alguém.
Nos actores, apenas João Paulo Rodrigues e Pedro Alves parecem à vontade com as personagens, enquanto Rui Unas faz o que pode com um vilão de papelão.
Acaba por ser um filme com uma narrativa com a capacidade de nos agarrar ao grande ecrã tendo em conta a sua premissa.
É um excelente filme de entretenimento puro, que merece ser visto em sala e não pede mais do que isso.
Uma série surpreendente e uma excelente aposta para quem é fã de ficção científica e quer arriscar em ver sensibilidades diferentes aliadas a uma grande qualidade técnica.
Sente-se tanto como uma celebração de um espaço onde se criaram histórias extraordinárias como também se sente como um exercício de nostalgia disfarçado de carta de despedida.
Apesar de ser violento, com cenas explícitas q.b., consegue fazer com que a brutalidade seja um complemento aos diálogos.
Pode dizer-se que esta nova versão de O Pai Tirano cumpre com os mínimos exigidos de qualquer adaptação.