Leave no Traces (2021)
Tem como ponto mais forte a sua voz, que faz questão de ser ouvida e que se anuncia sem remorsos na sua luta contra o fascismo.
Tem como ponto mais forte a sua voz, que faz questão de ser ouvida e que se anuncia sem remorsos na sua luta contra o fascismo.
A música no seu melhor é a exploração da alma humana, seja para nos fazer dançar, chorar, ou as duas coisas. A música faz-nos sentir, porque é sentida. Não existe um minuto do que assistimos em A Música Invisível que não seja sentido.
Divisivo, desconfortável e, acima de tudo, ciente do que quer mostrar ao espectador, Östlund consegue transformar este retrato do mundo actual numa alegoria de tudo o que está errado nesta sociedade cada vez mais polarizada.
Não reinventa a roda pois segue as pegadas de Shin’ichirô Ueda na estrutura e no argumento apresentado, mas Hazanavicius e Duris trazem esta história a uma maior audiência.
The Bear tem um tom muito próprio e marcante, e um nível de energia que seria impossível de manter, não fosse a sua escrita tão rigorosa e o seu elenco tão capaz.
Aqui, encontra-se a infeliz verdade da nossa realidade e a urgência de captar essa em câmara.
Smile é o filme de terror do momento, no cinema. Tem capacidade para nos assombrar de noite e fazer questionar o sorriso da próxima pessoa que virmos sorrir na rua.
É um filme que não assume uma personalidade arriscada, joga pelo seguro à procura de se tornar facilmente agradável e de ânimos leves,
Consegue ser um filme agradável. O estilo é cativante e, apesar de não ter qualquer valor narrativo, a história anda sempre de um lado para o outro.
A sua destreza emocional e o seu compromisso íntegro perante a história garantem uma experiência avassaladora.