Anguish (1987)
Luna bombardeia-nos com pombos, globos oculares a serem arrancados, zooms de câmara giratórios, caracóis e espirais hipnóticas. É uma trip psicadélica que nunca se leva demasiado a sério.
Luna bombardeia-nos com pombos, globos oculares a serem arrancados, zooms de câmara giratórios, caracóis e espirais hipnóticas. É uma trip psicadélica que nunca se leva demasiado a sério.
Évolution é uma viagem tumultuosa onde todas as questões são permitidas, mas só algumas têm resposta.
Os seus filmes nunca suplicam, nem pedem por nada, simplesmente vivem na paixão que a comunidade de horror sempre inseriu nestas produções.
Freelancer é uma comédia de mau gosto absurdista cujo charme açoriano eleva a um patamar estranhamente alto.
Nas histórias visadas, é notável que as duas primeiras servem para espelhar a panóplia de casos e situações que passam e passaram pelo abrigo, e também para iniciar a construção da desconstrução da inocência que persegue as três crianças.
Nos seus melhores momentos (e há vários), Bros é uma hilariante comédia romântica, que consegue combinar coração com ideologia. Na sua totalidade, porém, acaba por parecer algo fútil e comedido.
É um murro sacana servido com um shot de whiskey, num copo limpo com cuspo.
Sleepwalk tem um ar tão Irmãos Coen na sua cor e nos seus cenários que a partir do primeiro frame é impossível não ficar envolvido no feitiço.
Esta é uma interpretação física que não pertence somente ao impressionante trabalho de efeitos prostéticos; é o ator que revela o sofrimento de Charlie, a sua compaixão, sentido de humor, otimismo e amor por uma vida que nega a si próprio, no seu vulnerável olhar.
Park Chan-wook cria a sua própria versão de um noir moderno em que as regras habituais do género são distorcidas e recriadas perante a batuta de um dos grandes mestres do suspense mundial.