Saltburn (2023)
Emerald Fennell tem presente na narrativa o elemento e necessidade de vingança por pessoas cujos comportamentos prejudiciais são desculpabilizados e normalizados pela sociedade, unicamente pelos privilégios que estes possuem.
Emerald Fennell tem presente na narrativa o elemento e necessidade de vingança por pessoas cujos comportamentos prejudiciais são desculpabilizados e normalizados pela sociedade, unicamente pelos privilégios que estes possuem.
Cumpre no principal requisito a que se propõe: um tempo divertido na sala de cinema, com inúmeras sequências hilariantes.
A teia refere-se ao título da longa-metragem produzida dentro deste enredo, onde segredos e intrigas se cruzam com consequências venenosas, como ao próprio acto de criar um filme.
Uma obra de arte fenomenal. Um filme com uma história que escreve imprevisibilidade em cada esquina.
Foi aqui, na sua estreia como realizador, que Orson Welles se mostrou um verdadeiro contador de histórias.
Retrata uma época de rebeldia e de transformação na sociedade americana com uma precisão e paixão impressionantes.
Sente-se sempre uma experiência única e que não podia nunca ter sido concebida por outra mente que não a de Alice Rohrwacher.
A piada está na crueldade insensata deste cenário, na forma como o filme ridiculariza as suas personagens nas suas decisões e nas suas pausas; uma piada partilhada entre o criador e a audiência.
Sabe trabalhar com as suas limitações e contornar os clichés através do uso do choque e do fator psicológico.
É um filme reconfortante, sente-se como um abraço que nos acolhe e acalma esse relógio que está sempre a apressar-nos.