Luz da Manhã (2012)
Fecha a trilogia de Cláudia Varejão do (des)encontro familiar, e fá-lo de forma mais sensorial.
Fecha a trilogia de Cláudia Varejão do (des)encontro familiar, e fá-lo de forma mais sensorial.
Uma obra plástica e coesa, onde todos os detalhes visuais contribuem para a narrativa. Contudo, a maior limitação do filme é a sua curta duração.
Uma pequena preciosidade que encapsula tudo o que o cinema de Wes Anderson tem de melhor.
Vive das suas aptidões técnicas e ambiente cinemático para captar o estado emocional deste protagonista violento, perigoso e patético.
É nas diversas nuances de representações de silêncio utilizadas no filme que a história nos controla de forma sensorial.
A realizadora transporta-nos para este lugar do íntimo e do individual, ao mesmo tempo que transforma o individual em coletivo.
Revela Simão Cayatte como um exímio mestre na arte de mostrar o essencial nas suas histórias.
É uma das mais interessantes viagens à mente humana que vi nos últimos tempos por conseguir mostrar Emma Calder em toda a sua glória mas também nas suas ansiedades e medos.
Sabe tão, mas tão bem ver algo que toma o seu tempo para dizer o que quer dizer, da forma que quer dizer, que nos abraça de olhos fechados sem pedir nada em troca.