The Last Duel (2021)
Há muitos pontos meritórios neste filme: o world building é muito bem conseguido; o grotesco e visceral que existe no nosso imaginário colectivo também.
Há muitos pontos meritórios neste filme: o world building é muito bem conseguido; o grotesco e visceral que existe no nosso imaginário colectivo também.
É um filme genuinamente divertido. Deixa-nos de maneira igualmente genuína com vontade de visitar esses sítios exóticos que servem de setting à história.
É altamente auto-referencial e meta, já que o que seriam limites meio-cinema meio-teatro se esbatem. É uma peça de teatro, que é um filme, que é uma meta-ficção, que é, subversivamente, uma representação da realidade conceptual deste vínculo existente entre ambas.
Um filme de acção, que não é um filme de acção? Seria mais fácil categorizar Drive pelas coisas que não é,…
um filme reflexivo, sem fio narrativo, livre de imposições demagógicas ao espectador, e que faz uso exclusivo do som e da imagem – negando a palavra -, para reforçar a universalidade da sua mensagem.
O Ano da Morte de Ricardo Reis é um filme bom. Tão mas tão bom, que a qualidade dos aperitivos nem é para aqui chamada.
O fulgor com que estes doze homens falam, a sua exaustão, a falta de paciência, irritabilidade e desconsertação, são visíveis nos seus rostos, por entre expressões vincadas e rios de suor, numa construção minimal e inteligente.