7 Prisioneiros (2021)
Rodrigo Santoro está impecável como Luca: um homem, totalmente, desprezível e vil que explora os seus prisioneiros para ganho próprio.
Rodrigo Santoro está impecável como Luca: um homem, totalmente, desprezível e vil que explora os seus prisioneiros para ganho próprio.
Sendo um filme com uma componente racial muito forte, a realizadora optou por mostrar o lugar cinzento entre o branco e o preto, rimando perfeitamente com a sua cinematografia monocromática.
O ponto emocional deste musical está na habilidade que Lin-Manuel Miranda insere na construção do enredo e na atuação contagiante de Andrew Garfield.
A construção deste filme não se enquadra na franchise do Home Alone pois o realizador foca-se demasiado em desenvolver os antagonistas.
Apesar de não ser inovador, Finch consegue explorar o lugar comum de uma forma muito própria e emocionante.
É uma verdadeira lufada de ar fresco que oferece novos elementos ao género de faroeste, intercalando alguns clássicos com a modernização violenta da filmografia de Tarantino.
Sempre que o filme parece caminhar para um climax, logo de seguida toma outro rumo que exige algo novo sem nunca ter dado algo em concreto de troca.
Esta longa-metragem não se propõe a trazer nada de novo ao género, funcionando como uma espécie de homenagem aos grandes clássicos de western.
Não há pontos fracos na atuação, contudo, há que destacar o trabalho de Gijs Blom como Marinus van Staveren, e todo o arco narrativo construído em volta do seu personagem.