Crítica | Memories of Murder (2003)
Uma obra desconcertante, crua e obrigatória para quem deseja mergulhar nos confins da natureza humana.
Uma obra desconcertante, crua e obrigatória para quem deseja mergulhar nos confins da natureza humana.
O argumento apresenta-se como a componente mais forte da obra, instalando uma leveza que vai ampliando a receção dos elementos humorísticos apresentados pelo elenco.
Posiciona-se no patamar mais elevado da filmografia de PTA, tornando-senão só um marco dentro do Cinema Político, mas do Cinema Contemporâneo.
Um clássico de culto que, merecidamente, tem construído uma reputação mainstream com a passagem do tempo.
Spike Lee apresenta-se maioritariamente contido nos dois primeiros atos do filme, caracterizados por uma mise-en-scène pouco inspirada e sustentados pelo carisma inigualável de Washington.
A temática de emancipação feminina e desafio às normas estabelecidas enriquece o tom humorístico e revisionista do filme.