Triste para Sempre volta à capital de 8 a 11 de dezembro, no Fórum Lisboa para a sua 4ª edição. Prometendo oferecer tudo excepto finais felizes, o festival regressa com o objetivo de abraçar a tristeza e, de forma confortável, desconstruí-la.
A primeira edição do Triste, que ocorreu em 2019 em Benfica, nasceu com o intuito de normalizar a tristeza e explorar os finais insatisfatórios, pela mão de António Simão e Carolina Serranito, contando ainda com o objetivo de colaborar com jovens artistas emergentes no panorama nacional, promovendo o cinema independente e de autor com filmes realizados nos últimos dois anos. Nas edições seguintes, o festival foi crescendo, adicionando conversas que prometem ser um espaço seguro para agarrar as emoções dentro e fora do grande ecrã.
Triste para Sempre é composto sobretudo por curtas-metragens que se apresentam em competição pelos prémios Lágrima Nacional e Lágrima Internacional, enquanto o público é convidado a votar na Lágrima do Público.
A edição de 2022, que conta com mais de 20 curtas-metragens, apresenta-nos temas como a solidão, a saúde mental e a morte, e conta ainda com uma sessão especial: Assustado para Sempre. A sessão de abertura será dia 8 de dezembro, às 21h, onde a curta-metragem O Teu Nome É de Paulo Patrício será o ponto de partida para a aclamada e premiada longa-metragem de Miguel Dores Alcindo.
SELEÇÃO OFICIAL
Competição Nacional de Curtas-Metragens
- A Boneca de Kafka, de Bruno Simões
- A Felicidade e Coisas Mórbidas, de Débora Gonçalves
- Alexandria, de Luís Miguel Pereira e Thiago Cavalheiro
- Antes de Mim, O Fim, de Inês Luís
- Azul, de Ágata de Pinho
- Beco do Imaginário, de Romano Cassellis
- Chama-se Carla, de Cátia Biscaia
- Fora da Bouça, de Mário Veloso
- Ice Merchants, de João Gonzalez
- Madrugada, de Leonor Noivo
- Mulher como Árvore, de Flávio Ferreira, Helder Faria, Alejandro Vázquez San Miguel, Carmen Tortosa e Daniela Cajías
- Nha Fidju, de Diogo Moreira Carvalho
- Noite Turva, de Diogo Salgado
- O Nosso Reino, de Luís Costa
- O Que Resta, de Daniel Soares
- O Teu Nome É, de Paulo Patrício
- Os Meus Avós em Viagem, de Rui Esperança
Competição Internacional de Curtas Metragens
- Bahamas, de Fabio Orefice e Rodolfo “Belusci” Croce (Itália)
- Cannibal, de Ramin Samani (Irão)
- Lifeline: The Brothers Who Hold the Same Breath, de Abdullah Şahin (Turquia)
- Looking For Jack, de Sarah Zeppilli (França)
- Voices And Locks, de Ilham Bakır (Turquia)
- World Cup, de Maryam Khodabakhsh (Irão)
- You’re Dead Helen, de Michiel Blanchart (França)
Competição de Longas Metragens
- 65 Rose, de Davide Del Mare (Itália)
- Alcindo, de Miguel Dores (Portugal)
- Simon Chama, de Marta Sousa Ribeiro (Portugal)