A fórmula é a mesma de sempre, mas Alex Parkinson consegue conduzir muito bem o “mais do mesmo” de forma a enganar a audiência.
NOS Audiovisuais
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O ritmo lânguido, a insistência na grandiosidade dos gestos e na aura quase sacral da beleza acabam por anestesiar a experiência emocional.
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Parece refugiar-se na alegada imparcialidade da profissão jornalística, utilizando-a como um escudo para evitar uma análise mais profunda das questões geopolíticas e sociais que permeiam o conflito.
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“Tudo é uma cópia de uma cópia de uma cópia”, escreveu Chuck Palahniuk no livro Fight Club de 1996, palavras que…
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No delicado entrelaçar de pequenos gestos e grandes omissões, é revelada a fragilidade da moralidade humana e o poder silencioso das instituições.
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Esta terceira longa-metragem acompanha a tendência ditada pelo seu predecessor, relativamente ao mais e maior. Vemos cenas ainda mais horripilantes tanto em termos de violência como também na delicadeza daqueles envolvidos.
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Cada plot twist, cuidadosamente colocado na narrativa, enriquece a experiência, tornando a narrativa não apenas envolvente, mas também um prazer constante.
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É seguro afirmar que nem todas as decisões foram as mais correctas, com algumas alterações desnecessárias e outras menos felizes, mas todas as escolhas feitas permitem dar à narrativa um ritmo de louvar onde os tempos mortos não existem.
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Ali Abbasi nunca compromete os seus valores e oferece-nos uma visão perturbadora da relação simbiótica entre Roy Cohn e Donald Trump.
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Não há como negar o excelente trabalho de cenografia e fotografia, assim como a brilhante interpretação de Rita Durão que justificam, por si só, este estudo sobre verdade, cinema e o mal que escondemos em cada um de nós.