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“Tudo é uma cópia de uma cópia de uma cópia”, escreveu Chuck Palahniuk no livro Fight Club de 1996, palavras que…

O mais carinhoso, aconchegante e doloroso murro no estômago.

Arranca-nos o coração e permite-nos continuar a viver para compreendermos o sofrimento de existir sem um batimento cardíaco.

Consegue entregar o seu murro emocional de forma convincente.

Mantem quase sempre um equilíbrio perfeito entre o terror surrealista e a comédia do desconforto.

Tem sabor a filme comercial que pensa um pouco.

A ideia da estrela de ação feminina, que consegue defender-se e lutar mano a mano com os homens, e fá-lo sempre em roupas minúsculas, de forma sexualizada, é aqui perspicazmente subvertida.

Talk to Me é destroçador, aterrorizante e um dos melhores filmes de terror dos últimos anos.

Um filme na margem do perfeito.

Os seus elementos técnicos estrondosos, como a majestosa direção de fotografia e os seus cenários criativos edificam o mundo de Beau e transformam-no em realidade para o público. k