É através de uma explícita encenação de acontecimentos que partimos neste autoproclamado “road-movie fechado”.
Nacional
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Há diversos motivos para se querer ver a primeira série portuguesa da Netflix, e todos mais fortes do que o facto de ser a primeira série portuguesa da Netflix
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O mais interessante neste guião, e a sua posterior representação, é a forma audaz como aborda o assunto, sem ter qualquer tipo de receio de assumir certos temas ou emoções
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Através da mais privada e pessoal história, Catarina Vasconcelos constrói um filme que é uma peça única e excecional sobre a particularidade irrepetível da sua família, mas que é também ao mesmo tempo um conto que de uma forma ou de outra é de todos nós.
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A realização de Luís Soares insere uma intensidade explosiva na excelente animação, como uma bomba cronometrada, que beneficia de um estilo minimalista, semelhante a storyboards em movimento durante a produção.
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É altamente auto-referencial e meta, já que o que seriam limites meio-cinema meio-teatro se esbatem. É uma peça de teatro, que é um filme, que é uma meta-ficção, que é, subversivamente, uma representação da realidade conceptual deste vínculo existente entre ambas.
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O Ano da Morte de Ricardo Reis é um filme bom. Tão mas tão bom, que a qualidade dos aperitivos nem é para aqui chamada.