Perde bastante tempo na fase do “gato e do rato” e esquece-se que para se fazer um bom filme de ação não basta ter a simpatia do público investida nos protagonistas.
Filmes
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A fotografia de Beauty é outro fator de sucesso, proporcionando momentos visualmente lindíssimos, sempre com uma aura intimista.
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Ueda e Yamaguchi trazem o sci-fi e aliam-no à comédia e à sua imensa paixão de cinema para nos trazer esta história original, em que o tempo é o actor principal.
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Visualmente é cada vez mais impressionante o que é possível fazer hoje em dia, os detalhes são absolutamente estrondosos!
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O que torna este drama credível é mesmo um elenco talentoso que cresce com o filme e com as emoções trazidas no argumento simples.
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Apresenta-nos um protagonista perdido nos propósitos da vida, sem saber quem é nem o que procura ser.
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O retrato de Vortex é duro e nada romântico, sem nunca deixar de oferecer um mundo de empatia para quem está deste lado do ecrã.
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Apesar de uma realização cuidada, uma boa edição e música a encaixar o mood de cada momento, fica a pecha de não ter concluído todo o crescendo bem montado com um clímax à altura.
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No final, as respostas são poucas e as dúvidas avassaladoras para uma futura resolução deste flagelo moderno do Irão, mas o impacto emocional deste filme é inegável.
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Não é o filme mais profundo que podia ter sido, mas a cacofonia de performances montadas por Luhrmann e a intensidade de Austin Butler são mais do que suficientes para fazerem valer o preço desta biopic excessivamente longa