Jon Watts confirma aquilo que o seu filme com a Marvel já tinha exposto: uma total ausência de personalidade na cadeira de realização.
Rafael Félix
Rafael Félix
Um crítico de 25 anos com um talento especial para metáforas gastronómicas e um ódio de estimação pouco saudável pelo live action do Rei Leão.
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Está no seu melhor quando é comedido, calmo como a sua personagem central.
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Revoltante para a digestão, diabolicamente divertido e constantemente emocionante
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Sente-se sempre uma experiência única e que não podia nunca ter sido concebida por outra mente que não a de Alice Rohrwacher.
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Carrega uma universalidade impossível de negar, tocando os nossos lugares mais íntimos.
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Pela 96ª vez (mais ou menos) aproximamo-nos da gala de entrega dos prémios que toda a gente concorda serem absurdos e, da mesma forma, toda a gente vê, e sente, e irrita-se e rejubila pelos seus.
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Um malabarismo que tenta manter no ar uma biopic, um blockbuster e um character study em que mais tarde ou mais cedo alguma das peças terá de cair com estrondo no chão.
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To Leslie é claramente um veículo carregado por uma performance brilhante de Riseborough
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É um filme em que o magnetismo que Blanchett nos impõem é insaciável, colocando tudo à sua volta a gravitar sobre si, fazendo com que cada detalhe de Tár, desde o impecável e audaz guarda-roupa até às salas frias e estéreis por onde caminha o seu passo decidido, se torne uma ferramenta nas mãos de Lydia Tár.
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M. Night completa aqui a sua volta vitoriosa, que começou nas semi-conquistas de Split (2016) e Old (2021) e termina agora no sucesso que é Knock at the Cabin.