Uma experiência cinematográfica memorável com questões sobre a natureza humana e a forma como aceitamos a dor.
Janai Reis
Janai Reis
Perdido numa alegoria onde o tempo e o espaço são a arte da vida.
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A performance de Colman Domingo como Bayard Rustin emerge como o núcleo duro, não apenas dando vida a Rustin de forma empática e verosímil, mas também carregando o filme às costas.
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O cinema não existe num vácuo sociocultural, não é imutável nem tampouco imune ao seu contexto.
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Fecha a trilogia de Cláudia Varejão do (des)encontro familiar, e fá-lo de forma mais sensorial.
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É um filme que não para de inicio ao fim, que nunca sai do ponto de foco e, por isso, nos agarra constantemente.
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Um Filme do Caraças… talvez para a televisão.
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É nas diversas nuances de representações de silêncio utilizadas no filme que a história nos controla de forma sensorial.
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A realizadora transporta-nos para este lugar do íntimo e do individual, ao mesmo tempo que transforma o individual em coletivo.
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É um filme que não assume uma personalidade arriscada, joga pelo seguro à procura de se tornar facilmente agradável e de ânimos leves,
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Tantos planos-sequência trazem ao filme o oposto do que a maioria dos planos dessa ordem trazem: prender o espectador num movimento fluído.
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