18ª Edição do FEST (2022)

de Francisca Tinoco

Vem aí mais uma edição do FEST – Festival Novos Realizadores | Novo Cinema que traz o melhor do cinema a Espinho.

Entre 20 e 27 de junho, o Multimeios e o Casino de Espinho, assim como o espaço outdoor Village, irão encher-se de profissionais e aficionados do cinema para desfrutar de uma programação marcada pela atualidade. 

“Entre a Ucrânia e as alterações climáticas, as tradições e a modernidade,” é o título desta 18ª edição do FEST que presta tributo a uma das suas parcerias mais duradouras com o Festival de Odessa na Ucrânia. A secção Be Kind Rewind irá oferecer uma curadoria de alguns dos vencedores das últimas edições do festival Ucraniano, em solidariedade e colaboração com os mesmos. Destacam-se títulos como Stop-Zemlya de Kateryna Hornostay, ou o impressionante Atlantis de Valentyn Vasianovych. 

Atlantis de Valentyn Vasianovych

No que diz respeito às duas principais competições do FEST, o Lince de Ouro e o Grande Prémio Nacional, a seleção é rica e vital. No primeiro, o tema das alterações climáticas permeia uma lista de filmes dos quatro cantos do nosso planeta, desde a Bolívia e a Argentina, aos Alpes Suíços, passando pelo Vietname, a Roménia, e o Canadá. 

A Felicidade e Coisas Mórbidas de Débora Gonçalves

Já os títulos nacionais em competição contam com vários regressos, tais como obras de Guilherme Daniel, Débora Gonçalves e Gonçalo Almeida. O espinhense Hugo de Sousa traz The Event à sua terra natal – uma coprodução Portuguesa e Estados Unidos, por si correalizada. 

The Event de Frank Mosley & Hugo De Sousa

O festival conta também, como já é habitual, com um programa de indústria com masterclasses, workshops e networking de e entre convidados ilustres internacionais e nacionais, com credenciais um pouco por todas as áreas do cinema. Dentro do cinema infantojuvenil, a secção FESTinha traz filmes para todas as idades. 

Todas as informações sobre os programas de cinema e de indústria em https://site.fest.pt

 

LINCE DE OURO

Utama de Alejandro Loayza Grisi (Bolivia/Uruguai/França)
Matar a la Bestia de Agustina San Martín (Argentina/Brasil/Chile)
A Piece of Sky de Michael Koch (Suíça/Alemanha)
The Noise of Engines de Philippe Grégoire (Canadá)
Immaculate de Monica Stan & George Chiper-Lillemark (Romenia)
Children of the Mist de Ha Le Diem (Vietname)

 

GRANDE PRÉMIO NACIONAL

Quando a Terra Sangra de João Vicente Morgado (Portugal)
Vórtice de Guilherme Branquinho (Portugal)
Femogtyve de João Moreira (Portugal)
Kumaru de Bruno Maravilha, Patrícia Santos & Tânia Teixeira (Portugal)
The Event de Frank Mosley & Hugo De Sousa (EUA/Portugal)
Mansa de Mariana Bártolo (Portugal)
Duas Irmãs de Lota Gandra (Portugal)
Block de João Vaz Oliveira (Portugal)
They made me believe I was daddy’s girl when I was in fact momma’s boy de Sol Marques Duarte (Portugal)
Ultra de João Lourenço (Portugal)
Da sala ao cinema à rua de Leonardo Miranda (Portugal)
Os Abismos da Alma de Guilherme Daniel (Portugal)
A Felicidade e Coisas Mórbidas de Débora Gonçalves (Portugal)
Mais que Sangue de Sibelle Lobo (Portugal)
A Rapariga de Saturno de Gonçalo Almeida (Portugal)
Kafka de Tiago Iúri (Portugal)
Farol de Henrique Brazão (Portugal)
Nha Sunhu de José Magro (Portugal)

 

BE KIND REWIND (extensão do Festival de Cinema de Odesa)

Homeward de Nariman Aliev (Ucrânia)
Blindfold de Taras Dron (Ucrânia)
Stop-Zemlya de Kateryna Hornostay (Ucrânia)
Atlantis de Valentyn Vasianovych (Ucrânia)
My Thoughts Are Silent de Antonio Lukich (Ucrânia)
Dad’s Sneakers de Olga Zhurba (Ucrânia)
Leopolis night de Nikon Romanchenko (Ucrânia)
Two people de Vladyslav Vitriv (Ucrânia)
The Secret, the Girl and the Boy de Oksana Kazymіna (Ucrânia)
In Our Synagogue de Ivan Orlenko (Ucrânia)

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